quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A DIFÍCIL ARTE DE SER OPOSIÇÃO!

Defendi e continuo a defender o trabalho da oposição no regime democrático. Sem ela, não há democracia, posto que esta se consubstancia no confronto das idéias, que só poderá haver existindo situação e oposição.
 
Porém, o sentido de SER  OPOSIÇÃO precisa ser reaprendido por alguns que vêm desvirtuando o seu verdadeiro e importante papel.
Ser oposição não é, por exemplo, criticar, criticar, só criticar! Ser oposição é também criticar! Criticar indicando e mostrando possíveis erros ou desvios. Mas não só criticar! Ser oposição é votar contra, mas não só contra! É mostrar a população quais são seus direitos e deveres, é saber fiscalizar os bens públicos, é estar ao lado do povo, votando em favor do povo!
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E, ao que saiba, nenhum eleitor votou num vereador de oposição para o mesmo postar-se contra o município, porque o Município somos todos nós, a sociedade, as instituições, o povo! O eleitor votou na oposição para ela fiscalizar, reclamar, solicitar, criticar e votar contra. Mas também para que ela, senão elogie, mas vote a favor onde o governo acertar.
Ao contrário disso, repito, não é oposição ao Município, mas ao Poder Executivo,  em algumas cidades os vereadores da oposição que trabalham em prol da população,   , onde os mesmos elaboram e que trazem projetos diretamente do governo Federal, em prol de sua cidade, conheço vereadores oposicionistas que  realizam conferências, criam importantes projetos de leis para o desenvolvimento de seu Município.
 Também conheço outros vereadores oposicionistas   que só sabem    balançar a cabeça ou ficarem calados na hora da sessão plenária!

(...)” No Brasil pós-redemocratização, as chamadas oposições eram sobretudo, oposições a um certo estado de coisas, tais como autoritarismo, crise econômica, etc, perseguições, repressões, etc. Foi em antagonismo a essas situações de opressão que surgiram oposições no seio do antigo MDB, e depois com a fundação do PT, PSDB, os partidos de tradição trabalhista e os partidos comunistas”.

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