Segundo ele mesmo:
A etimologia da palavra "vereador", denota qual seria sua acepção original. O dicionarista Antenor Nascentes define o termo como derivado de "verear, do arcaico verea (...) [e que] significa ' encaminhar, pôr na vereda [os negócios da comunidade municipal]' - (Nascente, 1996). Encaminhar não é o mesmo que deliberar. Encaminhar-se para alguém ou para algum órgão. Whitaker interpreta este termo no mesmo sentido, ainda que de forma mais literal e livre, e afirma que " DO LADO DO VEREADOR, PREVALECE A NOÇÃO DE QUE ELE É UM BRAÇO DO(A) PREFEITO(A) para ver o que está acontecendo nos bairros e fazer a prefeitura atender as necessidades que surjam. Esse é o serviço que ele acha que tem que prestar aos seus eleitores."
A etimologia da palavra "vereador", denota qual seria sua acepção original. O dicionarista Antenor Nascentes define o termo como derivado de "verear, do arcaico verea (...) [e que] significa ' encaminhar, pôr na vereda [os negócios da comunidade municipal]' - (Nascente, 1996). Encaminhar não é o mesmo que deliberar. Encaminhar-se para alguém ou para algum órgão. Whitaker interpreta este termo no mesmo sentido, ainda que de forma mais literal e livre, e afirma que " DO LADO DO VEREADOR, PREVALECE A NOÇÃO DE QUE ELE É UM BRAÇO DO(A) PREFEITO(A) para ver o que está acontecendo nos bairros e fazer a prefeitura atender as necessidades que surjam. Esse é o serviço que ele acha que tem que prestar aos seus eleitores."
De certa forma, encontramos essa auto-percepção do vereador entre nossos parlamentares. O vereador tem dificuldade em enxergar a si mesmo como membro de um poder equivalente ao do prefeito(a). Autoridade sim, mas menor. é claro que o poder individual de cada um deles - prefeito e vereador - são incomparavelmente diferentes.
O poder do verador, não está ao seu alcance singular, mas apenas quando exercido em conjunto com seus pares. Suas ações depedem da vontade da maioria do parlamento. Não são imediatas, exigem negociação, persuação, mobilização e persistência. Ao compreender (ou rejeitar) que seu poder se manifesta desta forma, o vereador, muitas vezes, acaba por entender o Legislativo como auxiliar do Executivo, ou por outro ângulo, vêem a si mesmo como axiliares do prefeito(a). Décadas de subordinação às Prefeituras parece ter moldado eficientemente a mentalidade corrente nas Câmaras.
O poder do verador, não está ao seu alcance singular, mas apenas quando exercido em conjunto com seus pares. Suas ações depedem da vontade da maioria do parlamento. Não são imediatas, exigem negociação, persuação, mobilização e persistência. Ao compreender (ou rejeitar) que seu poder se manifesta desta forma, o vereador, muitas vezes, acaba por entender o Legislativo como auxiliar do Executivo, ou por outro ângulo, vêem a si mesmo como axiliares do prefeito(a). Décadas de subordinação às Prefeituras parece ter moldado eficientemente a mentalidade corrente nas Câmaras.
Segundo a percepção popular:
No mundo normativo, desde a Constituição de 1934 as funções executivas e legislativas estão pefeitamante separadas em órgão própios. Pelo "prestigio das fórmulas" entre nós, imediatamnete esta imposição jurídica se concretizaria na nossa realidae política. O povo compreenderia, se não imediataemnte, pelo menos em pouco tempo quais seriam as novas funções da Cãmara. Não foi o que aconteceu.
A percepção popular, primeiro, quanto à separação de poders; segundo, quanto ao papel do vereador. Se o povo não consegue distinguir os dois poderes, Legislativo e Executivo, nem as suas funções específicas, irá exigir de ambos, e não só do Executivo que tem poder de mando, a satisfação de suas naecessidades mais imediatas e urgentes. Quanto ao papel do vereador é responder às demandas sociais, se a população cobrar do vereador atitudes e providências de carater executivo, o vereador tenderá a se comportar como exigido, em relação à esta questão assitencialismo/clientelismo e cidadania, procurando distinguir as motivações de cunho pessoal daquela voltadas ao exercício da cidadania. Em primeiro lugar, a imensa maioria procura um vereador por motivos de natureza assistencialista/clientelista, a intermediação de empregos, na doação de alimentos para cidadãos desafortunado, de materiais de construção, medicamenteos, conseguir uma vaga na escola, acelerar ulgum processo na Prefeitura, são mais frequentes que os motivos políticos. Os motivos de cidadania são os de ocorrência mais escassa, quando a população se move para procurar o vereador por algum motivo político, ainda o procura, principalmente, para providências administrativas imediatas, hoje exclusivas do Executivo, como trazer alguma melhoria para o bairro, essa alternativa é a maioria das solicitações, outros motivos como denunciar corrupção, fazer ou modificar Lei, discutir o Orçamento do Município, quase não são procurados.
Vê-se, que a população não demanda um orgão meramente legislador, fiscalizador, deliberativo, distinto do órgão executivo (destinção, aliás, que não é feita pela maioria). Ela não busca elaboração de leis nem ações fiscalizadoras, mas medidas imediatas, administrativas.
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